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ROTA DAS PLANTAS

Mapa da Rota das Plantas

Encontre cada uma das plantas no Resort.

1. Chamaerops humilis L.

Nome científico: Chamaerops humilis L.
Família: Palmacea
Origem: Região Mediterrânica
Nome Popular: Palmeira-das-vassouras


Palmeira de baixa altura - cerca de 80 cm - cresce em tufos aparecendo vários troncos do mesmo ponto. Tem um crescimento lento e é uma palmeira nativa da Europa - Em Portugal só aparece no Algarve. As folhas são usadas para fazer vassouras e, na época de Páscoa, os folares são cozidos no forno de lenha em cima de uma folha desta palmeira.

2. Washingtonia filifera Wendl.

Nome científico: Washingtonia filifera Wendl.
Família: Palmacea
Origem: México e Califórnia e Arizona
Nome Popular: Palmeira-de-leque da Califórnia


Palmeira de grandes dimensões podendo atingir 20 m. Folhas grandes em forma de abano e, quando ficam secas, formam saias à volta do tronco. A palmeira foi batizada em honra do presidente dos estados unidos, George Washington.

3. Trachycarpus fortunei (Hook) Wendl.

Nome científico: Trachycarpus fortunei (Hook) Wendl.
Família: Palmacea
Origem: Centro e leste da China
Nome Popular: Palmeira-da-China


É uma palmeira muito rústica que se adapta a diversos solos, inclusive calcários e arenosos, mas prefere terras profundas e ricas. Pode medir até 1 m, e fica coberta de pequenas flores amarelas e aromáticas. Frutos em forma de rim, pequenos e arroxeados ou negro-azulados em maduros. É uma espécie dioica.

4. Olea europaea L.

Nome científico: Olea europaea L.
Família: Oleaceae
Origem: Mediterrâneo Oriental
Nome Popular: Oliveira


Árvore de tamanho médio, de tronco contorcido e folhagem persistente. Do seu fruto é extraído o azeite, usado como alimento e noutros tempos servia para alimentar a candeias. O exemplar mais velho existente do Algarve tem cerca de 2000 anos.
A riqueza simbólica desta árvore é abundante: recompensa, purificação, força, paz, vitória, fecundidade. Dedicada à deusa grega Atena, a oliveira também foi dedicada ao deus romano Júpiter.
Um mito conta que Neptuno e Minerva, disputando a posse da Ática, aparecem perante a assembleia dos deuses. Eles decidem confiar a região a quem oferecer o presente mais precioso. O deus do mar atingiu uma rocha com seu tridente e fez brotar uma fonte enquanto a deusa dava à luz uma oliveira. Assim, Minerva obteve a vitória e esta árvore foi consagrada a ele. Tornou-se um símbolo de paz porque a deusa é a figura guerreira que se opõe a Marte. Também deve ser lembrado que no final do dilúvio, uma pomba trouxe um ramo de oliveira para a arca de Noé. Na linguagem da Idade Média, esta árvore simbolizava ouro e amor.

5. Ficus carica L.

Nome científico: Ficus carica L.
Família: Moraceae
Origem: Oriente Médio
Nome Popular: Figueira


Introduzidos na Península Ibérica pelos árabes no século VIII d.C., os figos cultivados em Portugal são da espécie Ficus carica. Árvore de altura pequena altura, mas que pode cobrir uma larga superfície com os seus ramos pendentes. É uma espécie dioica, os eu frutos podem ser comidos frescos ou secos. As flores são minúsculas e polinizadas por um inseto que vive em perfeita harmonia com esta árvore. Caso o inseto se extinga, a polinização das figueiras deixa de ocorrer.

6. Acacia longifólia (Andrews) Wild

Nome científico: Acacia longifólia (Andrews) Wild
Família: Fabaceae
Origem: Austrália oriental e do sul
Nome Popular: Acácia


Árvore de folhagem persistente com aspeto arbustivo. Exibe profusas flores amarelas de dezembro a março. Pode suportar ventos marítimos e é considerada uma espécie invasora em Portugal, sendo a sua propagação proibida, devido a ter um crescimento rápido capaz de suplantar a vegetação natural. Na Antiguidade, a Acácia era considerada o símbolo do sol, devido às suas folhas, que ao amanhecer se abrem à luz solar, e pelas suas flores, que se assemelha à forma do sol. Representa a inocência ou pureza, a segurança e a certeza. Esta espécie é utilizada na elaboração de perfumes devido à sua forte fragrância. Em países como Índia, Nepal, Tibete e China é usada como incenso, acreditando-se que o seu fumo afasta os fantasmas e os maus espíritos e, ainda, dá aos deuses bom humor.

7. Carpobrotus edulis L.

Nome científico: Carpobrotus edulis L.
Família: Aizoaceae
Origem: África do Sul
Nome Popular: Chorão 


Planta suculenta com hábito rastejante, folhas de secção triangular sempre verde, com floração de maio a setembro, sendo as flores de coloração amarela ou rosa-purpura. É uma planta que cresce junto ao mar sendo considerada uma invasora e é proibida a sua plantação.

8. Pinus pinea L.

Nome científico: Pinus pinea L.
Família: Pinaceae
Origem: Mediterrânea
Nome Popular: Pinheiro Manso


O pinheiro-manso é uma espécie resinosa da família Pinaceae, de crescimento lento, e que pode viver até aos 300 anos de idade. É uma árvore que cresce até aos 25 m de altura, podendo muito excecionalmente chegar a atingir os 50 metros. Possui um tronco direito e robusto, casca castanho-avermelhada e espessa, e forma copas densas e amplas. Os pinheiros-mansos jovens possuem formas arredondadas; no entanto, com a idade desenvolvem copas mais largas que parecem um chapéu-de-sol. As folhas são persistentes, aciculares (em forma de agulha), agrupadas aos pares, ligeiramente torcidas, muito firmes e flexíveis. Possuem cor verde-acinzentada brilhante e persistem na árvore três a quatro anos, renovando-se sem que a árvore fique despida.
Como é uma espécie monoica, as flores, masculinas e femininas, crescem na mesma árvore. A floração ocorre na primavera, entre os meses de março a maio. As pinhas ou cones são grandes, solitárias ou agrupadas em conjuntos de 2 a 3 pinhas, com forma ovoide, verdes quando novas, tornando-se castanho-avermelhadas na maturação. O período de maturação das pinhas é muito longo, demorando três anos após a fertilização dos óvulos. 
As primeiras pinhas começam a surgir por volta dos 3 a 4 anos de idade, no entanto a frutificação é mais abundante entre os 15 e os 20 anos, aumentando a produção até cerca dos 40 a 50 anos. O processo de extração do pinhão é lento, complexo e demorado, o que contribui para o valor elevado desta iguaria nacional. De 1 kg de pinhas pode extrair-se entre 15 a 45 gramas de pinhões e o preço de 1 kg de pinhão pode rondar os 100 €.

10. Ipomoea indica (Burm.)

Nome científico: Ipomoea indica (Burm.)
Família: Convolvulacea
Origem: América Central
Nome Popular: Bons-dias


Trepadeira herbácea, perene, que fica adormecida durante o período invernal. Cresce espontaneamente sobre vedações e lugares abandonados. Possui flores azuis de junho a novembro com cerca de 6 cm que abram ao primeiro raiar do sol e se fecham ao anoitecer. É considerada uma espécie invasora em Portugal.

11. Pistacia lentiscus L.

Nome científico: Pistacia lentiscus L.
Família: Anacardiaceae
Origem: Mediterrâneo
Nome Popular: Aroeira / Lentisco


Arbusto de folha permanente formando uma moita com cerca de metro a metro e meio de altura. As folhas possuem um tom avermelhado, e o pé da planta é alado. Trata-se uma planta arbustiva aromática e com a sua resina faz-se a mástique, goma-resina usada na preparação de fármacos, cosméticos e alimentos, tintas e materiais de construção.

12. Cistus ladanifer L.

Nome científico: Cistus ladanifer L.
Família: Cistaceae
Origem: Mediterrâneo
Nome Popular: Esteva


Arbusto de folha persistente com desenvolvimento vertical. As folhas são pegajosas (resina ládano) e cheias de óleo. É uma planta muito resistente a períodos estivais. Possui uma flor branca com uma unha vermelho-escura designada de chagas na gíria popular. Presenteia-nos com a sua flor nos meses de abri a maio. O ládano é uma resina que se usa na perfumaria como fixador de aroma. Esta resina permite ainda à planta competir com as restantes, inibindo o crescimento das mesmas (alelopatia).

13. Prunus cesarifera var. pissardii (Carrière) L.H.Bailey

Nome científico: Prunus cesarifera var. pissardii (Carrière) L.H.Bailey
Família: Rosaceae
Origem: Irão
Nome Popular: Ameixeira de jardim


Árvore de folha caduca e médio porte, com folhagem muito característica cor de sangue, com abundante floração branca rosada no início da primavera. Representa a beleza feminina e a virtude, a delicadeza e a resistência à má sorte. Os prunus estão associados à imagem de uma velhice majestosa.

14. Cyca revoluta L.

Nome científico: Cyca revoluta L.
Família: Cycadaceae
Origem: Japão
Nome Popular: Cica


Esta planta é simétrica e suporta uma coroa de folhas. As folhas assemelham-se a uma grande pena de ave. O tronco é forte e possui um crescimento muito lento. Trata-se de uma espécie dioica, ou seja, com um pé macho e outra fêmea. O sexo é facilmente reconhecível quando estão em flor: os pés machos têm cones verticais, e as fêmeas tem inflorescências arredondadas. Embora se assemelhe a uma palmeira na realidade não o é, trata-se de uma gimnospérmica do tipo dos pinheiros e dos Gingko (plantas cujo frutos são pinhas e que constituíam a flora do período mesozoico). São chamados os fósseis vivos pois sofreram muito poucas adaptações nos últimos 200 milhões de anos.

15. Araucaria Heterophylla (Salisb.) Franco

Nome científico: Araucaria Heterophylla (Salisb.) Franco
Família: Araucariaceae
Origem: Ilha Norfolk
Nome Popular: Araucária


Árvore de grandes dimensões, podendo atingir mais de 20 m de altura. Originária da ilha de Norfolk, no Oceânio Pacífico. O primeiro exemplar foi plantado em Portugal por Jacome Ratton na Quinta dos Duques de Palmela, no Lumiar (Lisboa). O maior exemplar da Europa encontra-se nos Açores, na ilha das Furnas e tem 50.10 m de altura, 1.90 m de diâmetro e cerca de 150 a 200 anos.

16. Platanus occidentalis L.

Nome científico: Platanus occidentalis L.
Família: Platanaceae
Origem: Zona Atlântica dos EUA
Nome Popular: Plátano


Árvore de copa muito ampla, que pode alcançar 30 m de altura. Tronco grosso com casca lisa, amarelada, que se desprende em placas, deixando no tronco machas irregulares esbranquiçadas a cinzento-esverdeadas. Folhas caducas grandes, palmadas, com 3 ou 5 lobos. Flores muito pequenas, verdes, agrupadas em inflorescências esféricas com pedúnculo compridos e pendentes. Os frutos são aquénios (com apenas uma semente ligada à parede do fruto num único ponto), agrupados em infrutescências esféricas que fazem lembrar um ouriço. Cada fruto está rodeado na base por pelos que facilitam a dispersão pelo vento e desprende-se da infrutescência no ano seguinte. É uma árvore muito plantada nas cidades, pela sua grande resistência à poluição.

17. Callistemon citrinus L.

Nome científico: Callistemon citrinus L.
Família: Myrtaceae
Origem: Austrália
Nome Popular: Calistemo / Limpa-garrafas

 

Arbusto de grande porte que com as podas adequadas se pode confundir com uma árvore. Possui uma folha persistente com flores muito sui generis, os ramos estão dispostos de forma que se assemelham a cerdas de escovas para limpar garrafas. Presenteia-nos com flores de maio a novembro.

18. Mirthus communis L.

Nome científico: Mirthus communis L.
Família: Myrtaceae
Origem: Mediterrâneo
Nome Popular: Murta


Arbusto de folhagem densa e permanente. Produz flores em maio e junho. As folhas quando esmagadas, exalam um cheiro forte agradável. Considerada pelos gregos e romanos como símbolo da Paz e do Amor, a murta era uma planta sagrada, dedicada a Afrodite e a Vénus. A tradição no Ribatejo manda que a noivas pisem esta planta á saída da igreja, pelo que a família se reunia de véspera para colher a planta e a espalhar pelo adro da Igreja.

19. Punica granatum L.

Nome científico: Punica granatum L.
Família: Lythraceae
Origem: Irão até Norte da Índia
Nome Popular: Romãzeira


Arbusto grande ou árvore pequena de folhagem caduca. As folhas jovens são de tom verde-claro, com tons avermelhados. Em maio presenteia-nos com as suas flores de laranja-avermelhada e em dezembro oferece-nos os seus frutos - romãs. O fruto de casca coriácea, e dentro dele encontram-se centenas de pequenos frutos cada um com a sua semente envoltas numa popa. As romãzeiras são consideradas símbolo de fertilidade.

20. Populus nigra L.

Nome científico: Populus nigra L.
Família Salicaceae
Origem: Sudeste e Centro da Europa
Nome Popular: Choupo Negro


Árvore de crescimento rápido e vertical, de folha caduca, exige a presença de água e, portanto, normalmente são encontrados nas margens dos rios. Os choupos são árvores com raízes muito fortes, o que lhes confere o valor simbólico de segurança e resiliência. Esta árvore específica do hemisfério boreal leva o nome da palavra latina populus e do antigo poplier francês, dois termos que significam "Pessoas". A lenda diz que é a árvore do povo, já que seria sob os choupos que a população tomava decisões importantes.

21. Ceratonia síliqua L.

Nome científico: Ceratonia síliqua L.
Família: Fabaceae
Origem: Mediterrânica e Macaronésia
Nome Popular: Alfarrobeira


Árvore dioica, podendo atingir os 15 m de altura, possui uma copa larga, densa e que normalmente toca no solo. De folhas persistente de coloração verde-escura e cuja floração decorre de janeiro a fevereiro. É uma árvore com interesse medicinal: a sua goma é usada como laxante e coadjuvante em tratamentos de obesidade, diabetes, hipercolesterolemia e consequente prevenção da arteriosclerose.
O fruto da alfarrobeira (a alfarroba) é largamente usado no fabrico de vários produtos alimentares e não só. A polpa (que constitui 90% do peso do fruto) é utilizada na forma de farinha na indústria alimentar, como sucedâneo do chocolate, bem como no fabrico doçaria variada como bolachas e bolos, licores, xarope, pão, e ainda no fabrico de rações animais. Por sua vez, da semente extrai-se uma goma, a qual é utilizada em vários produtos pelas suas propriedades de espessante (E410), nomeadamente na indústria farmacêutica para dar forma a alguns comprimidos, na cosmética para reter a água, na alimentar como aditivos para pudins, papas de bebé e estabilizantes de gelados, na têxtil e na do papel.

22. Tipuana tipu (Benth.) Kuntze

Nome científico: Tipuana tipu (Benth.) Kuntze
Família: Fabaceae
Origem: Sul do Brasil, Bolívia e Argentina
Nome Popular: Tipuana


Árvore grande de crescimento rápido e folha semi-caduca. Na primavera tem flores discretas de cor amarelas, frutos castanhos e "alados" no inverno. A sua madeira é usada para produzir tacos de polo equestre.

23. Morus alba L.

Nome científico: Morus alba L.
Família: Moraceae
Origem: China
Nome Popular: Amoreira


Árvore de tamanho médio de folha caduca, cujo crescimento é rápido. As folhas servem de alimento aos bichos-da-seda.
Reza a lenda que o jovem Píramo e a formosa Tisbe combinaram encontrar-se debaixo de uma amoreira, mas o encontro não correu bem e sangue foi derramado, sendo que as raízes da amoreira o absorveram e os seus frutos de brancos foram tingidos de vermelho-escuro.

24. Cupressus sempervirens L.

Nome científico: Cupressus sempervirens L.
Família: Cupressaceae
Origem: Mediterrânio Oriental - Creta, Siria, Libano
Nome Popular: Ciprestre


Esta é uma árvore de extraordinária longevidade - conhecendo-se exemplares com mais de 1000 anos. Possui uma copa de forma cónica, de verde intenso. O tronco é castanho acinzentado finamente estriado. É uma espécie monoica - com produção de flores masculinas e femininas na mesma árvore. A sua madeira, muito fina e aromática, mesmo seca, é muito apreciada para mobiliário, artesanato, talha, fabrico de instrumentos musicais, etc. Desta madeira foram construídos alguns sarcófagos egípcios e fenícios e, segundo a lenda, terá sido usada na construção da Arca de Noé e do Templo de Salomão.
A forma cónica desta espécie é muito associada à tradição funerária cristã mas, na realidade, foi sucessivamente transferida de umas culturas para outras (síria, egípcia, grega e romana). Representa a ligação entre a terra e o céu (mostra o caminho para o céu).

25. Strelitzia nicolai Regel & K.Koch

Nome científico: Strelitzia nicolai Regel & K.Koch
Família: Strelitziaceae
Origem: África do Sul
Nome Popular: Estrelícia gigante / Ave do paraíso


A Strelitzia é um género de plantas perenes que contém cinco espécies, pertencente à família das Strelitziaceae que é originária da África do Sul. A Strelitzia nicolai mais conhecida como "ave branca do paraíso" ou "bananeira selvagem" é uma planta de grande porte, cultivada pelas suas grandes inflorescências compostas por sépalas brancas, pétalas azuis e o bico preto-azulado, que se assemelham à cabeça de um pássaro. As suas grandes folhas ovais, verde-acinzentadas brilhantes são dispostas como um leque na extremidade dos seus numerosos caules. É uma planta de crescimento rápido, possui floração mais tardio do que o da Strelitzia reginae, que costuma florescer ao fim de 4-6 anos. Quando plantada diretamente no solo, pode atingir 6 m de altura e 3 de diâmetro. O nome Strelitzia foi-lhe dado em honra da Rainha Charlotte duquesa de Mecklenburg Strelitz, e mulher do Rei George III da Inglaterra. O nome Nicolai foi-lhe dado em honra ao Czar Nicolau da Rússia.

26. Casuariana equisetifolia L.

Nome científico: Casuariana equisetifolia L.
Família: Casuarinaceae
Origem: Austrália oriental (zonas costeiras)
Nome Popular: Casuarina


Grande árvore de folha permanente, cujas folhas estão reduzidas a pequenas escamas nos nós dos ramos mais pequenos. Suporta bem condições desfavoráveis junto ao mar.

27. Phoenix dactylifera L.

Nome científico: Phoenix dactylifera L.
Família: Palmacea
Origem: Próximo Oriente de norte de África
Nome Popular: Tamareira


A Tamareira é a espécie frutífera de maior tolerância à salinidade. Apesar disso, o crescimento e a qualidade da tâmara diminuem em solos salgados. A grande adaptabilidade da tamareira a diferentes condições edáficas, faz dela, a par da romãzeira, a espécie de fruteira que melhor vegeta em solos alcalinos. É utilizada no fabrico de escovas, obtenção de açúcar e álcool. Por cada 100 kg de tâmaras podem extrair-se 10 litros de álcool a 96.5 graus.

28. Grevilea robusta A. Cunn. ex R. Br.

Nome científico: Grevilea robusta A. Cunn. ex R. Br.
Família: Proteaceae
Origem: Austrália
Nome Popular: Grevilea


Árvore de folhagem persistente, com crescimento vertical, podendo atingir mais de 15 m. As folhas são muito invulgares tanto na forma como na cor: verde-limão na face superior e verde prateado na face inferior. No final de maio a junho produz flores de cor laranja. Os indígenas na Austrália costumavam mergulhar as flores em água e obter uma bebida açucarada.

29. Dracena draco L.

Nome científico: Dracena draco L.
Família: Asparagaceae
Origem: Macaronésia
Nome Popular: Dragoeiro

O dragoeiro atinge 20 m de altura, podendo viver cerca de 600 anos. Possui crescimento lento e em adulto tem uma caraterística copa em guarda-sol, de 4 a 15 m de largura, similar ao do pinheiro-manso. Possui tronco cinzento-esbranquiçado, com ramificação dicotómica depois da primeira floração que surge por volta de 15 anos. As flores são brancas, hermafroditas e perfumadas em panículas, e aparecem de agosto a setembro. As folhas são coriáceas, mas flexíveis e pontiagudas; dispõem-se em roseta terminal dos ramos mais jovens. Os frutos são bagas globosas, carnudos e alaranjados.
A árvore-dragão é uma planta duplamente mítica. Primeiro pelo seu nome científico, evocativo da sua origem lendária: Dracaena vem do grego drakaira, termo que designa o dragão feminino, e de draco que em latim significa dragão. Ao que diz uma das versões do mito "Os Doze Trabalhos de Héracles", o dragoeiro teria nascido do sangue de Ládon, o dragão de cem cabeças, que vigiava e impedia a entrada no Jardim das Hespérides aos estranhos, onde se encontravam as maçãs de ouro. Com o fim de realizar o décimo primeiro dos doze trabalhos, que consistia na colheita de três pomos de ouro, Héracles matara Ládon. Os antigos localizavam o Jardim das Hespérides, numa ilha situada no «limite» ocidental do mundo - provavelmente o atual arquipélago das Canárias.